📰 Volta do horário de verão no Brasil: os estados que podem aderir à medida, segundo o Governo Federal
A possibilidade de retorno do horário de verão no Brasil ganhou força em 2025, após mais de cinco anos sem aplicação. O tema voltou ao centro das discussões do Governo Federal e do setor elétrico, com o Plano de Operação Energética de 2025 (PEN 2025) apontando risco de déficit de energia nos horários de pico, como destacado na manhã de 15 de setembro.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sinalizou que uma decisão deve sair até setembro, embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não tenha se posicionado oficialmente. A medida visa aliviar o consumo de energia nos meses mais quentes, afetando estados como Goiás, onde moradores já sentem o peso da conta de luz.
Historicamente, o horário de verão buscava reduzir gastos com iluminação, aproveitando a luz do dia. Hoje, o foco inclui a integração de fontes renováveis, como solar e eólica, e a influência das chuvas nas hidrelétricas, em meio a tarifas altas. Desde agosto, a Aneel aplica a bandeira vermelha patamar 2, adicionando R$ 7,87 a cada 100 kWh, o valor mais alto do sistema.
Caso confirmado, o horário de verão deve começar à 0h do primeiro domingo de novembro e terminar à 0h do terceiro domingo de fevereiro. Apesar disso, especialistas alertam que o impacto na conta de luz pode ser limitado, já que o uso de ar-condicionado predomina no fim da tarde e à noite.
Os estados mais prováveis de aderir são os que participavam até 2019: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal. Segundo o ONS, essas regiões concentram o maior impacto no consumo energético.
Para os moradores do Vale do São Patrício, como em Goianésia, a medida pode trazer alívio ao bolso, mas também exige adaptação à mudança de rotina, especialmente para trabalhadores e estudantes.
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