
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi internado no Hospital Rio Grande, em Natal (RN), nesta sexta-feira, 11 de abril de 2025, após sentir fortes dores abdominais durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte. Bolsonaro publicou uma foto nas redes sociais, onde aparece no leito hospitalar, e informou que seu quadro é estável, sem necessidade de cirurgia no momento. A complicação, segundo ele, está relacionada ao intestino delgado e é uma consequência das múltiplas cirurgias realizadas após o atentado que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG).
Detalhes do Atendimento
Bolsonaro foi inicialmente atendido no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz (RN), e transferido para Natal em um helicóptero da Polícia Militar, com apoio do SAMU. No Hospital Rio Grande, ele está sob os cuidados dos médicos Hélio Barreto, Álvaro Barros, e Marcelo Cascudo, além do diretor médico Luiz Roberto Fonseca. O boletim médico indica que Bolsonaro está “clinicamente orientado, sem dor após analgesia”, recebendo hidratação venosa e profilaxia antibacteriana, com parâmetros vitais estáveis. A necessidade de transferência para centros especializados, como São Paulo ou Brasília, será avaliada após exames de imagem, mas, por ora, ele permanece sem previsão de alta.
Contexto e Perspectivas
O médico Antônio Luiz Macedo, que acompanha Bolsonaro desde o atentado, explicou ao Estadão que o tratamento atual é clínico, com antibióticos e sonda para remoção de líquido do estômago, mas uma cirurgia não está completamente descartada. Macedo sugeriu que as dores podem ter sido causadas por alimentos mal mastigados, uma complicação comum devido às aderências intestinais formadas pelas cirurgias anteriores. Desde 2018, Bolsonaro já passou por cinco cirurgias abdominais, e episódios como este não são inéditos – em 2022, ele foi internado por obstrução intestinal causada por um camarão não mastigado.
Bolsonaro, que está no Rio Grande do Norte como parte da turnê Rota 22 do PL para se reaproximar do eleitorado nordestino, agradeceu o apoio recebido:
“Momentos assim nos lembram da fragilidade da carne e da fortaleza que vem da fé, da família e daqueles que permanecem ao nosso lado, mesmo à distância.”
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), minimizou o impacto do problema de saúde nas ambições políticas de Bolsonaro, que planeja concorrer em 2026, apesar de estar inelegível até 2030 por decisão do TSE. Marinho acredita que a inelegibilidade será revertida no Judiciário.
A Equipe Elienai News deseja uma rápida recuperação ao ex-presidente e destaca a importância de Goianésia acompanhar notícias nacionais que refletem os desafios enfrentados por figuras públicas.
