
🚧 Após Muitos Acidentes, Mortes e Disputas, BR-153 Começa a Ser Duplicada em Goiás
Após um histórico de adiamentos e entraves judiciais, a Ecovias Araguaia iniciou, em julho, mais uma fase das obras de duplicação da BR-153 em Goiás, uma rodovia conhecida como “Rodovia da Morte” devido à alta incidência de acidentes. Esta etapa, com investimento superior a R$ 500 milhões, contempla a duplicação de 53,44 km, distribuídos entre Uruaçu (16,4 km), Campinorte (7 km), Rialma (28,6 km) e Rianápolis (1,4 km). Apesar disso, o avanço é considerado tímido diante da meta contratual de 622 km ao longo da concessão.
Os números reforçam a urgência da obra: entre janeiro de 2020 e maio de 2025, o trecho goiano registrou 4.791 acidentes, 5.471 feridos e 361 mortes, evidenciando a necessidade de intervenções mais rápidas. No Tocantins, os avanços incluem 7 km duplicados em Talismã, Alvorada e Figueirópolis. Em 2024, foram entregues 11,25 km em Gurupi, com três retornos, dois viadutos, uma passarela e 5,6 km de marginais, além de 1,6 km em Aliança, com dois viadutos e marginais. Contudo, comunidades locais cobram maior celeridade, questionando a proporção das obras em relação aos recursos investidos.
O pacote atual prevê quase 30 km de marginais, 14 retornos, oito dispositivos de acesso, três passarelas e dois acessos principais. A concessão totaliza R$ 7,8 bilhões em obras e R$ 6,2 bilhões em custos operacionais, mas, no quarto ano, apenas uma fração foi concluída. Ao final, Goiás deve receber 448,54 km duplicados e o Tocantins, 173,98 km. Até lá, motoristas continuam expostos aos riscos de uma rodovia cuja lentidão na execução parece tão persistente quanto os problemas de trânsito.
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