
Tragédia Aérea em Ahmedabad: Avião da Air India Cai e Mata Mais de 240 Pessoas
Um Boeing 787-8 Dreamliner da Air India, voo AI171, caiu momentos após decolar do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, em Ahmedabad, Índia, com destino a Londres. O acidente, ocorrido na quinta-feira, resultou na morte de 241 dos 242 ocupantes do avião, com apenas um sobrevivente, além de vítimas no solo. A aeronave colidiu com um alojamento do B.J. Medical College, desencadeando uma intensa operação de resgate.
O Acorrido
O voo AI171, que transportava 230 passageiros e 12 tripulantes, decolou às 13h38 no horário local e, menos de um minuto depois, perdeu altitude, caindo no bairro residencial de Meghani Nagar. Imagens mostram a aeronave descendo rapidamente antes de explodir em uma bola de fogo ao atingir o alojamento. Entre os mortos estão 169 indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e 1 canadense, além de Vijay Rupani, ex-chefe de governo de Gujarat. A causa do acidente ainda é desconhecida, mas a investigação foca em motores, flaps e trem de pouso, com um sinal de emergência (Mayday) emitido antes da queda.
Resgate dos Corpos
Equipes de resgate, incluindo seis equipes da Força Nacional de Resposta a Desastres (NDRF), 150 policiais, bombeiros e unidades da Força de Segurança Industrial Central (CISF), foram mobilizadas rapidamente. Até a noite de sexta-feira, 265 corpos foram levados ao Civil Hospital de Ahmedabad, mas a identificação é desafiadora devido à carbonização. Testes de DNA estão sendo realizados para confirmar as identidades, com famílias aguardando respostas em meio à angústia.
“Muitos corpos estão irreconhecíveis. É como distinguir cinzas de cinzas”, relatou um voluntário do hospital.
A única sobrevivente, Vishwash Kumar Ramesh, um britânico de origem indiana sentado na fileira 11A, próximo a uma saída de emergência, escapou com ferimentos e está internada. No solo, pelo menos 24 pessoas morreram, incluindo cinco estudantes de medicina, conforme informou Minakshi Parikh, reitora do B.J. Medical College. Cães farejadores e máquinas pesadas continuam vasculhando os destroços, enfrentando riscos de desabamentos e vazamentos de gás.






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