O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira, 11 de setembro de 2025, a 27 anos e três meses de prisão por crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada. Com a decisão por 4 votos a 1, ele se torna inelegível até 2060, aos 105 anos, com base na Lei da Ficha Limpa, que impõe oito anos de inelegibilidade após o cumprimento da pena. Ele já estava inelegível até 2030 por condenação do TSE por abuso de poder em 2022.
A defesa ainda pode recorrer, e o tempo de prisão domiciliar será abatido da pena. Uma nova lei aprovada no Senado na semana passada, se sancionada por Luiz Inácio Lula da Silva, pode reduzir o prazo para 2033, contando os oito anos a partir da condenação. Enquanto isso, apoiadores de Bolsonaro na Câmara planejam articular uma anistia na próxima semana com o presidente da Casa, Hugo Motta, para reverter a inelegibilidade.
A decisão reacende debates políticos no Vale do São Patrício, dividindo opiniões entre apoiadores e críticos.
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