
Na terça-feira, 10 de setembro de 2025, Goiás enfrentou um dia crítico com 69 focos ativos de incêndios florestais, segundo o Painel do Fogo do Censipam e a Defesa Civil de Goiás. As chamas se concentraram em cidades como Padre Bernardo, com 4 focos, Cristalina, Itaberaí e Itapuranga, cada uma com 3, e Abadiânia, com 2, impactando diretamente áreas próximas ao Vale do São Patrício. Apesar do alívio de não haver registros em Unidades de Conservação de Proteção Integral, a situação permanece preocupante devido à seca severa.
O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) respondeu a 106 ocorrências de combate a incêndios em vegetação, com maior incidência em Anápolis, Senador Canedo e Ipameri, cada uma com 5 atendimentos, seguidas por Porangatu com 4 e Aparecida de Goiânia com 3. A estiagem, que já acumula 129 dias sem chuvas nas regiões norte e oeste, 127 dias no leste e 78 dias na região central, conforme o Cimehgo, intensifica o risco de novos focos e compromete a qualidade do ar, afetando a saúde da população.
A baixa umidade relativa, em níveis críticos de 12% em algumas áreas, aumenta os riscos de problemas respiratórios, especialmente em cidades como Goianésia e Ceres, no Vale do São Patrício. A Operação Cerrado Vivo mobiliza brigadas e drones para conter as chamas, mas a Defesa Civil reforça a necessidade de prevenção. Moradores são orientados a denunciar queimadas pelo 193 (Bombeiros) ou 199 (Defesa Civil), evitar fogueiras e usar umidificadores para aliviar os efeitos da seca. O calor extremo, com temperaturas próximas a 39°C em cidades como Porangatu, exige cuidados redobrados, como hidratação constante e evitar atividades físicas nos horários mais quentes.
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