
O ministro Luiz Fux, um dos nomes mais respeitados do Supremo Tribunal Federal (STF), foi indicado ao cargo pela ex-presidente Dilma Rousseff e tomou posse em 3 de março de 2011, ocupando a vaga deixada pela aposentadoria do ministro Eros Grau. Sua carreira jurídica, marcada por conquistas e dedicação, é um exemplo de excelência que ressoa até no Vale do São Patrício, onde decisões do STF impactam debates jurídicos e políticos.
Nascido no Rio de Janeiro em uma comunidade judaica, Fux é filho de imigrantes romenos que fugiram do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. Sua trajetória começou cedo, aos 23 anos, como advogado da Shell do Brasil, onde passou em primeiro lugar no processo seletivo. Aos 26, foi aprovado, também em primeiro lugar, no concurso para o Ministério Público do Rio de Janeiro, onde atuou por 18 anos. Em 1993, conquistou novamente a primeira colocação no concurso para juiz do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, tornando-se desembargador em 1997.
Em 2001, Fux foi nomeado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, destacando-se em casos de Direito Civil e na defesa dos direitos humanos.
É papel do Judiciário garantir ao cidadão direitos sonegados pelo poder público, afirmou o ministro em entrevistas passadas.
Ele também presidiu a comissão de reforma do Código de Processo Civil no Senado, contribuindo para modernizar a legislação brasileira.
No STF, Fux presidiu o tribunal entre 2020 e 2022 e também comandou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reforçando sua influência em decisões que moldam o cenário jurídico nacional. Sua atuação recente, como no julgamento sobre a tentativa de golpe envolvendo Jair Bolsonaro, onde pediu a nulidade do processo, demonstra seu papel ativo em questões polêmicas. A história de superação e competência de Fux inspira comunidades como Goianésia e o Vale do São Patrício, onde o acesso à justiça é um tema de grande relevância.
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