
Michelle Bolsonaro Comenta Voto de Fux por Absolvição no Julgamento da Trama Golpista
Nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se pronunciou nos stories do Instagram sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. A declaração veio após o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), votar pela absolvição de Bolsonaro e cinco outros réus na sessão de quarta-feira, 10 de setembro.
Quando a coerência e o senso de justiça prevalecem sobre a vingança e a mentira, não há espaço para perseguições cruéis nem julgamentos parciais, afirmou Michelle, destacando temas como justiça e perseguição.
O Voto de Fux
Em um voto que durou quase 14 horas, Fux divergiu dos colegas Alexandre de Moraes e Flávio Dino, que já formaram maioria para condenar Mauro Cid e Walter Braga Netto pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Fux propôs a absolvição de Bolsonaro, Almir Garnier, Alexandre Ramagem, Paulo Sérgio Nogueira, Augusto Heleno e Anderson Torres das acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR), que incluem tentativa de golpe, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Para Cid e Braga Netto, ele votou pela condenação apenas pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático.
Fux argumentou que o STF não tem competência para julgar o caso, já que os réus não possuíam foro privilegiado quando denunciados, sugerindo a nulidade absoluta do processo.
O STF é incompetente para analisar o caso, e o processo deveria ser anulado, declarou.
Caso a competência da Corte seja reconhecida, ele defendeu que o julgamento deveria ocorrer no Plenário, com os 11 ministros, e não na Primeira Turma. Ele também criticou o cerceamento da defesa devido ao curto prazo para analisar o extenso volume de documentos, descrito como um “tsunami de dados”.
Contexto do Julgamento
O julgamento, que avalia a suposta tentativa de golpe para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 2023, já tem dois votos pela condenação de todos os réus: Moraes, relator, e Dino.
É preciso diferenciar a punição dos envolvidos de acordo com suas participações, destacou Dino, sugerindo penas proporcionais.
A sessão será retomada às 14h desta quinta-feira com o voto da ministra Cármen Lúcia, seguido pelo de Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma. Uma maioria de três votos definirá o resultado, que pode incluir absolvição ou condenação, seguida pela fixação das penas (dosimetria).
Repercussão
A declaração de Michelle Bolsonaro ecoa o apoio de seguidores do ex-presidente, especialmente no Vale do São Patrício, onde o julgamento é acompanhado com atenção. A postagem reforça a narrativa de que Bolsonaro seria alvo de perseguição política, um tema que divide opiniões na região. O desfecho do caso, previsto para sexta-feira, 12 de setembro, pode influenciar o cenário político nacional, com impacto em debates locais em cidades como Goianésia e Ceres, onde o bolsonarismo mantém forte presença.
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