
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), proibindo visitas, exceto de advogados, e mandando apreender celulares na residência dele em Brasília. A Polícia Federal cumpriu a ordem, recolhendo um aparelho. A decisão ocorre após Bolsonaro descumprir medida cautelar imposta em 18 de julho, que incluía uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e proibição de usar redes sociais, direta ou indiretamente.
Moraes apontou que Bolsonaro utilizou contas de aliados, incluindo seus filhos parlamentares, para divulgar mensagens incitando ataques ao STF e apoiando intervenção estrangeira no Judiciário. Um exemplo foi a postagem do senador Flávio Bolsonaro no domingo (3), com vídeo do pai falando a apoiadores em Copacabana, posteriormente apagada. Para o ministro, isso configura burla deliberada às restrições.
A medida reflete a evolução de cautelares iniciais, impostas devido à investigação sobre obstrução de justiça e tentativa de golpe, agravada por ações de Eduardo Bolsonaro nos EUA e pelo “tarifaço” de Donald Trump, visto como pressão externa. Moraes alerta que novo descumprimento levará à prisão preventiva.
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