Uma das gêmeas siamesas separadas em Goiânia faleceu, segundo informações da família. Kiraz, de 1 ano e 6 meses, não resistiu às complicações após uma cirurgia complexa realizada no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad). A cirurgia, que durou 19 horas e ocorreu em 11 de maio de 2025, separou Kiraz e sua irmã Aruna, que estavam unidas pelo tórax, abdômen e bacia. O procedimento envolveu uma equipe de 50 profissionais, coordenada pelo médico Zacharias Calil.
Detalhes da Cirurgia e Desfecho
Após a operação, ambas as gêmeas apresentaram febre alta e foram internadas na UTI, onde precisaram ser entubadas. O pai confirmou a morte de Kiraz em uma publicação no Instagram com a mensagem “Descanse em paz, filha!”. O hospital informou que o protocolo de morte encefálica está em andamento, com conclusão prevista após exames complementares. O estado de saúde de Aruna não foi divulgado até o momento.
Embora a cirurgia tenha sido um feito técnico impressionante, custeado integralmente pelo SUS, o desfecho trágico de Kiraz levanta questões sobre os riscos inerentes a procedimentos tão complexos, especialmente em casos raros como o de siameses esquiópagas triplas. A comunidade médica e a família agora focam na recuperação de Aruna, enquanto o caso reacende debates sobre os limites e os avanços da medicina em situações extremas.
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