
Projeto de Lei que quer acabar com o dinheiro em espécie: uma afronta ao cidadão brasileiro
O que era para ser uma proposta de modernização do sistema financeiro, acabou se tornando mais um motivo de indignação para a população brasileira. O Projeto de Lei 4068/2020, de autoria do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que propõe a extinção do dinheiro em espécie e a migração total para transações digitais, está sendo visto como uma verdadeira afronta ao cidadão comum. A pergunta que fica é: será que podemos ser presos por carregar dinheiro de papel no bolso?
O que propõe o PL 4068/2020?
Link do projeto de lei. https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2259342
O projeto, apresentado em 2020, pretende estipular um prazo para o fim da produção, circulação e uso do dinheiro físico, obrigando todas as transações financeiras a serem realizadas apenas por meio digital. A justificativa seria combater a evasão fiscal, o crime organizado e modernizar o sistema financeiro. No entanto, a proposta ignora uma realidade gritante: nem todo mundo tem acesso a bancos digitais, cartões ou smartphones.
Uma proposta desconectada da realidade
Enquanto o deputado Reginaldo Lopes e seus apoiadores defendem a ideia de um “Brasil digital”, milhões de brasileiros vivem em áreas rurais, periferias e regiões onde o sinal de internet é precário ou inexistente. Para essas pessoas, o dinheiro em espécie não é apenas uma opção, mas a única forma de sobrevivência. Como ficam os pequenos comerciantes, feirantes, ambulantes e trabalhadores informais que dependem do dinheiro físico para suas transações diárias?
A proposta, que deveria ser do Partido dos Trabalhadores (PT), parece mais uma piada de mau gosto com a classe trabalhadora. Em vez de pensar em soluções para melhorar a vida do cidadão comum, o projeto parece querer controlar cada centavo que entra e sai do bolso do brasileiro. A pergunta que não quer calar: isso é modernização ou vigilância excessiva?
E a privacidade? E a liberdade?
Outro ponto que causa revolta é a perda de privacidade. Com todas as transações sendo digitais, o governo e as instituições financeiras teriam acesso total ao histórico de gastos de cada cidadão. Onde fica a liberdade de escolha? Onde fica o direito de decidir como e quando usar o próprio dinheiro? Parece que o projeto quer transformar o cidadão em um número, rastreável e controlável a todo momento.
E aí vem a pergunta que assusta: será que podemos ser presos por carregar dinheiro em espécie? Se o projeto for aprovado, o simples ato de ter cédulas no bolso pode se tornar um “crime”. Isso soa como um absurdo, mas é exatamente o que o PL 4068/2020 propõe: eliminar o dinheiro físico e criminalizar seu uso.
Uma palhaçada que só o PT poderia inventar
Não é de hoje que o PT é criticado por propor medidas que parecem desconectadas da realidade do brasileiro. Dessa vez, a proposta de acabar com o dinheiro em espécie só reforça a imagem de um partido que não entende as necessidades reais da população. Enquanto o país enfrenta problemas sérios como desemprego, inflação e falta de infraestrutura, o PT parece mais preocupado em controlar como o cidadão gasta seu dinheiro.
Conclusão: o povo não merece isso
O PL 4068/2020 é mais um exemplo de como a classe política está distante da realidade do cidadão comum. Em vez de propor medidas que realmente melhorem a vida do brasileiro, o projeto parece querer tirar a liberdade e a autonomia financeira da população. Acabar com o dinheiro em espécie não é modernização, é autoritarismo disfarçado de progresso.
O brasileiro já sofre demais com os problemas do dia a dia. Não precisamos de mais uma lei que nos controle e nos tire a liberdade. O que precisamos é de políticas públicas que respeitem a realidade de cada cidadão e que realmente melhorem a vida de quem mais precisa. O PL 4068/2020 não é só uma palhaçada, é uma afronta ao povo brasileiro. E o povo não merece isso.
