A queda do presidente Bashar al-Assad, após anos de GUERRA civil devastadora na Síria, se tornou um dos temas centrais da política internacional. Em uma análise detalhada, diversos grupos armados e forças regionais disputam agora o poder no país, criando uma situação instável e imprevisível para o futuro da nação.
O Governo de Assad, que tem enfrentado críticas internacionais por sua repressão violenta contra opositores e pelo uso de armas químicas, continua resistindo com o apoio de aliados poderosos, como a Rússia e o Irã. No entanto, a crescente presença de outros grupos armados na região tem tornado cada vez mais difícil para o regime manter o controle total sobre o território sírio.
Entre os principais grupos que disputam o poder, destaca-se o Exército Sírio Livre (ESL), que reúne facções opositoras e foi formado por deserções do próprio exército de Assad. Embora tenha perdido força ao longo dos anos, ainda mantém um controle significativo sobre algumas regiões da Síria, principalmente no norte, onde há uma grande presença de curdos.
Outro grupo importante é o Estado Islâmico (ISIS), que, embora tenha sido enfraquecido nos últimos anos, ainda mantém células ativas em algumas áreas, desafiando a estabilidade da Síria. A luta contra o ISIS tem sido uma das prioridades das potências internacionais, especialmente os Estados Unidos e a coalizão internacional, que apoiam os curdos no norte da Síria.
Os curdos, por sua vez, são um dos grupos mais estratégicos na disputa pelo poder. Com o apoio das forças dos Estados Unidos, os curdos têm administrado várias áreas no norte e nordeste do país, buscando maior autonomia. No entanto, o apoio dos curdos tem gerado tensões com a Turquia, que vê as forças curdas como uma extensão do PKK, um grupo separatista curdo considerado terrorista.
Além disso, o cenário se complica com a presença de outros atores internacionais, como os Estados Unidos e a Turquia, que têm interesses conflitantes e oferecem apoio a diferentes facções dentro da Síria. A Rússia, que apoia Assad, e o Irã, que mantém uma aliança estratégica com o Governo sírio, continuam sendo forças influentes no cenário, mas sua capacidade de restaurar a ordem total é cada vez mais questionada diante do crescente número de facções armadas.
Enquanto isso, a população síria sofre com a violência, a escassez de recursos e a incerteza sobre o futuro. O fim da GUERRA parece distante, e as negociações entre as diferentes facções e potências internacionais ainda não têm trazido uma solução definitiva para o conflito.