
Marina Silva Abandona Sessão no Senado Após Discussão Sobre Rodovia na Amazônia
Nesta terça-feira, 27 de maio de 2025, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, deixou a Comissão de Infraestrutura do Senado após um intenso debate sobre a pavimentação da rodovia BR-319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM). A sessão foi marcada por críticas e ofensas, levando a ministra a se retirar.
Conflito com Senadores
O estopim ocorreu quando o senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou que respeitava Marina como mulher, mas não como ministra, dizendo: “A mulher merece respeito; a ministra, não.” Marina exigiu um pedido de desculpas, que Plínio recusou. Ele já havia causado polêmica em março, ao declarar que teve vontade de “enforcá-la” durante outra audiência. O senador Omar Aziz (PSD-AM) também acusou Marina de atrapalhar o desenvolvimento do país, citando mais de 5 mil obras paradas por questões ambientais, incluindo a BR-319.
Contexto da Discussão
Marina foi convidada para explicar a criação de uma unidade de conservação marinha na Margem Equatorial, onde a Petrobras busca explorar petróleo. Ela esclareceu que o projeto, em debate desde 2005, não interfere nos blocos de petróleo. Sobre a BR-319, a ministra defendeu a necessidade de estudos de impacto ambiental, alertando que discussões sobre a rodovia frequentemente desencadeiam atividades ilegais, como grilagem.
Reações e Impacto
Marina declarou ter sofrido violência de gênero e se sentiu desrespeitada em seu papel de ministra. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), classificou a fala de Plínio como “infeliz” e potencialmente violenta. A saída de Marina expôs as tensões entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental no governo Lula, que prometeu asfaltar a BR-319, mas enfrenta resistências por riscos de desmatamento.
A Equipe Elienai News repudia qualquer forma de desrespeito e violência de gênero e reforça a importância de um diálogo equilibrado sobre questões ambientais.
Compromisso com a Verdade!
